(Darkney, Raberuan e Marcelo San no evento Quintas Culturais)
foram as primeiras palavras que escrevi ao saber do falecimento de meu amigo. sepultado no sábado as 15h, notei que a página encerrou-se nesta tarde, quando Sheila Rios publicou a foto acima no Facebook. Eu, que senti os olhos úmidos no ultimo cortejo, molhei os rosto de lágrimas ao perceber que era o fim.
Conheci Raberuan através de Sacha Arcanjo, em seu quintal, e me apaixonei pela figura. Raberuan foi o primeiro artista do quintal do Sacha a elogiar - para Ivan Neris e não pra mim - meu estilo musical. Também foi o primeiro a ouvir minhas canções com atenção verdadeira e comentar sobre elas. Estive ao seu lado em vários momento, como no Show do KaiKan como operador de luz ou mesmo com a Banda Deus Ex Machina, tocando em um evento organizado por ele. Sempre me convidava ao palco e tentava me apresentar para pessoas que ele achava interessante eu conhecer. No mais, acompanhei um pouco de sua doença, vendo-o fazer pouco caso da morte ao beber e fumar sempre que dava na telha. O bicho era foda. Sexo, drogas e muita, muita música sempre com humor, lirismo e cordialidade, era uma figura e tanto. Ainda me apresentou um parceiro musical perfeito, seu sobrinho Eduardo Murena, com quem gravei no CD Ssacha 60 uma faixa e com quem espero poder gravar em breve. Fica a saudade, o vazio, o respeito e uma certa alegria em ter conhecido este cara que, por onde passava, não deixava nada igual, nada ileso. Rock n roll de pau duro em ritmo de mpb.
O "passarinho", indo cantar noutras plagas, ensinou-me em definitivo: saudade é tudo!
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